Considere um cachorro.
Cães, alias como qualquer animal, agem basicamente através de seus instintos. Tais instintos existem em todos os cães. Um cachorro no Brasil, ou um cachorro na china vão agir basicamente da mesma forma devido a esses instintos inerentes a essa espécie de animal.
Nós seres humanos também somos uma espécie de animal. E como animais também temos nossa gama de instintos inerentes a espécie. Porém temos um diferencial 'simples' da maioria dos animais. Temos a nossa 'cultura social'. Nosso aprendizado de regras sociais locais.
Por isso pessoas de locais, países e culturas diferentes podem agir diferente em uma situação em comum. O contagio social (aquilo que aprendemos e absorvemos do meio onde vivemos) altera nossa percepção 'mais lógica' das coisas.
Mas (e esse 'mas' define muita coisa!), se considerarmos apenas os impulsos, o 'instinto humano', não nos diferenciamos dos animais e sendo assim podemos ter um padrão de comportamento possível de ser 'lido' por um observador competente.
Se você souber observar verá que muitas vezes encontrará semelhanças comportamentais em 'tipos de pessoas'. Claro, alguém poderá dizer que eu estou sendo preconceituoso e generalizando banalmente a situação.
Ok, podem considerar isso.
Porém não muda a verdade: O ser humano é um animal que pode ser lido se não formos distraídos por todo esse verniz de 'sociedade politicamente correta e frágil como cristal'.
Claro, definir o caráter de alguem ou descobrir os instintos mais presentes na pessoa não é uma tarefa das mais simples.
E eu jamais disse que era.
Para chegar ao ponto da observação realmente funcional, o observador não pode ser apenas um 'curioso tentando aplicar conceitos', mas sim uma pessoa que nasceu fora do jogo.
Nascer fora do jogo para mim é ter aquela percepção de que o mundo não é esse monte de regrinhas que conhecemos e que aceitamos como fatos. Nascer fora do jogo é ao mesmo tempo uma vantagem e uma tortura.
Vantagem porque dessa forma você consegue perceber mais coisas e com isso não se deixar afetar por besteiras que nos cercam todos os dias.
Tortura porque o preço de 'perceber' é experimentar uma grande dose de solidão, pois no momento que você percebe a grande futilidade da maioria das coisas começa também a ser visto como 'diferente' dos demais, e o 'instinto humano' nos diz que devemos nos afastar de quem é diferente de nós.
Mas enfim, estou conjecturando.
O ponto é que o ser humano é um animal. Sendo um animal também é movido por instinto. Sabendo perceber esses instintos podemos compreender melhor as ações daquele que observamos e por consequencia as ações da maioria das pessoas. Afinal como dizia Sun Tzu: Conheça um homem e conheça todos os homens.
Até mais.
Detetive L
A Arte da Dedução
Este blog destina-se a publicar tudo aquilo que eu julgar relevante para meus estudos particulares sobre a sutil Arte da Dedução.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
O Palácio de Memórias
Se você costuma (assim como eu) assistir a série inglesa SHERLOCK talvez já tenha ouvido o termo Palácio de Memórias. Tal termo refere-se a uma técnica de armazenamento de informações/memórias que qualquer um pode aprender!
Esta é uma ferramenta bem útil no ramo da investigação e do aprendizado em geral!
A seguir compartilho um artigo que explica melhor a técnica do Palácio de Memórias:
Esta é uma ferramenta bem útil no ramo da investigação e do aprendizado em geral!
A seguir compartilho um artigo que explica melhor a técnica do Palácio de Memórias:
O Palácio da Memória é uma técnica milenar de memorização, infelizmente ignorada dentro do lugar onde ela seria mais útil: as escolas!!
Ela pode ser usada para memorizar listas de palavras ou conceitos de qualquer tamanho, em ordem e até de trás para frente!
A técnica do Palácio da Memória – também conhecida como método de loci, (lugar, em latim) – era usada pelos grandes oradores da antiguidade para fazer discursos de cabeça, sem nenhum tipo de apoio.
Criando o seu Palácio:
1) Escolha um lugar bem conhecido
Exemplos de lugares que se usa para se criar o seu Palácio da Memória são a sua casa, o campus da faculdade ou o seu local de trabalho. Valem lugares abertos ou fechados. O importante é conhecer bem o lugar e ter um número de detalhes compatível com o número de itens que você tem para memorizar.
2) Memorize o seu palácio
Escolha um lugar para começar. Deve ser uma extremidade do local. A porta da frente da casa ou o portão de entrada da escola, por exemplo. Percorra mentalmente o palácio duas a três vezes, sempre na mesma ordem, até você memorizar todo o trajeto. Cada lugar que você marcar no caminho é chamado de “estação” do palácio.
3) Escolha as palavras ou conceitos que você precisa memorizar
O número de palavras ou conceitos deve ser menor ou igual ao número de estações do seu palácio.
4) Associe os conceitos às estações do palácio
Agora é hora de você associar cada conceito a uma estação.
E aqui vem o segredo para a memorização funcionar feito mágica:
Você deve ter uma imagem bem nítida representando cada conceito. Mesmo que seja um conceito abstrato, crie uma imagem concreta para representá-lo. Por exemplo, a palavra “lei” pode ser representado pelo martelinho do juiz.
DICA EXTRA: Adicione humor, ação ou exagero nas imagens, pois assim elas ficam ainda mais fáceis de memorizar. O martelo do juiz pode ser gigante, tão grande que o juiz não consegue levantá-lo. Imagine a cena!!
5) Revise mentalmente trajeto com as imagens associadas
Você deve fazer isso algumas vezes, até que o trajeto esteja totalmente memorizado. Geralmente, eu repasso o palácio em torno de 3 vezes no primeiro dia, e depois coloco numa sequência de repetição espaçada: dia seguinte, uma semana depois, 15 dias depois, e por aí vai, até não conseguir mais esquecer.
Para saber mais acesse a fonte de onde extraí este artigo:
http://www.maisaprendizagem.com.br/palacio-da-memoria/
Até mais.
Detetive L
Ela pode ser usada para memorizar listas de palavras ou conceitos de qualquer tamanho, em ordem e até de trás para frente!
A técnica do Palácio da Memória – também conhecida como método de loci, (lugar, em latim) – era usada pelos grandes oradores da antiguidade para fazer discursos de cabeça, sem nenhum tipo de apoio.
Criando o seu Palácio:
1) Escolha um lugar bem conhecido
Exemplos de lugares que se usa para se criar o seu Palácio da Memória são a sua casa, o campus da faculdade ou o seu local de trabalho. Valem lugares abertos ou fechados. O importante é conhecer bem o lugar e ter um número de detalhes compatível com o número de itens que você tem para memorizar.
2) Memorize o seu palácio
Escolha um lugar para começar. Deve ser uma extremidade do local. A porta da frente da casa ou o portão de entrada da escola, por exemplo. Percorra mentalmente o palácio duas a três vezes, sempre na mesma ordem, até você memorizar todo o trajeto. Cada lugar que você marcar no caminho é chamado de “estação” do palácio.
3) Escolha as palavras ou conceitos que você precisa memorizar
O número de palavras ou conceitos deve ser menor ou igual ao número de estações do seu palácio.
4) Associe os conceitos às estações do palácio
Agora é hora de você associar cada conceito a uma estação.
E aqui vem o segredo para a memorização funcionar feito mágica:
Você deve ter uma imagem bem nítida representando cada conceito. Mesmo que seja um conceito abstrato, crie uma imagem concreta para representá-lo. Por exemplo, a palavra “lei” pode ser representado pelo martelinho do juiz.
DICA EXTRA: Adicione humor, ação ou exagero nas imagens, pois assim elas ficam ainda mais fáceis de memorizar. O martelo do juiz pode ser gigante, tão grande que o juiz não consegue levantá-lo. Imagine a cena!!
5) Revise mentalmente trajeto com as imagens associadas
Você deve fazer isso algumas vezes, até que o trajeto esteja totalmente memorizado. Geralmente, eu repasso o palácio em torno de 3 vezes no primeiro dia, e depois coloco numa sequência de repetição espaçada: dia seguinte, uma semana depois, 15 dias depois, e por aí vai, até não conseguir mais esquecer.
Para saber mais acesse a fonte de onde extraí este artigo:
http://www.maisaprendizagem.com.br/palacio-da-memoria/
Até mais.
Detetive L
Mente & Corpo
Que a mente lógica e analítica é a principal arma do bom Detetive acredito que todo mundo sabe. Porém é sempre bom lembrar que uma mente 'brilhante' dentro de um corpo descuidado pode não atingir seu pleno potencial no campo da investigação.
Conheço muitos 'pseudo-detetives' que acreditam que trabalhar seu corpo é perda de tempo, pois o trabalho de Detetive é puramente intelectual.
Nada mais equivocado.
Corpo e mente são faces da mesma moeda. São armas do mesmo arsenal. E precisam ser trabalhadas em sintonia.
Não estou dizendo aqui que para ser um bom Detetive a pessoa deva viver enfiada numa academia puxando ferro.
Mas ao menos deve manter alguma rotina de exercícios.
Eu particularmente pratico Artes Marciais. Além dos exercícios que aprimoram meu corpo e das técnicas de autodefesa que aprendo a pratica marcial auxilia muito minha mente e meu raciocínio lógico e objetivo. Trabalha demais o meu foco.
Então se você quer aprimorar sua mente, louvável! Mas não esqueça do seu corpo, ele faz parte do processo.
Até mais.
Detetive L
Conheço muitos 'pseudo-detetives' que acreditam que trabalhar seu corpo é perda de tempo, pois o trabalho de Detetive é puramente intelectual.
Nada mais equivocado.
Corpo e mente são faces da mesma moeda. São armas do mesmo arsenal. E precisam ser trabalhadas em sintonia.
Não estou dizendo aqui que para ser um bom Detetive a pessoa deva viver enfiada numa academia puxando ferro.
Mas ao menos deve manter alguma rotina de exercícios.
Eu particularmente pratico Artes Marciais. Além dos exercícios que aprimoram meu corpo e das técnicas de autodefesa que aprendo a pratica marcial auxilia muito minha mente e meu raciocínio lógico e objetivo. Trabalha demais o meu foco.
Então se você quer aprimorar sua mente, louvável! Mas não esqueça do seu corpo, ele faz parte do processo.
Até mais.
Detetive L
Um Exercício Simples.
Existe um exercício bem simples de realizar chamado Jogo do Detetive. O exercício tem por objetivo treinar o futuro Detetive a observar o ambiente ao seu redor e extrair o maior número de informações sobre quem vive ou trabalha no local apenas observando o seu ambiente.
É interessante você começar o exercício em seu próprio quarto. Você vai perceber como irá aprender mais algumas coisas sobre si mesmo que até o momento desconhecia.
Depois pode estender o exercício para onde quiser. Mas lembre-se de ir com calma e procurar usar raciocínio lógico.
Até mais.
Detetive L
É interessante você começar o exercício em seu próprio quarto. Você vai perceber como irá aprender mais algumas coisas sobre si mesmo que até o momento desconhecia.
Depois pode estender o exercício para onde quiser. Mas lembre-se de ir com calma e procurar usar raciocínio lógico.
Até mais.
Detetive L
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
O Corpo Fala
A Dedução, ao contrário do que a maioria empolgada com seriados de TV acha, não é algo muito simples de se aprender. Arrisco a afirmar que é uma arte que você NÃO APRENDE, mas aperfeiçoa. Se você não nasceu propenso a observação de detalhes e a análise dedutiva dificilmente você ira 'aprender a deduzir' . No máximo você aprende algumas técnicas de observação.
Sendo a Dedução um trabalho 'mental' é fundamental o treinamento do cérebro. A arma mais poderosa para treinar o cérebro é basicamente a leitura. E leitura o mais diversificada possível.
Leia de tudo! De livros até bula de remédio rs!
Quanto mais você ler mais expande sua capacidade cerebral.
Estudos relataram que ler dois livros ao mesmo tempo faz muito bem para a 'expansão' cerebral, pois obriga o leitor a lembrar dos detalhes dos livros que esta lendo afim de não confundi-los na mente.
(Mas não precisa exagerar como eu que atualmente estou lendo 7 livros simultaneamente ! E de temas bem diferentes rs)
Afim de auxiliar quem deseja 'exercitar' o cérebro para lapidar sua capacidade de dedução deixo a seguir a dica de um ótimo livro sobre a linguagem corporal (tema fundamental para quem pretende desenvolver a arte da Dedução!)
Até mais.
Sendo a Dedução um trabalho 'mental' é fundamental o treinamento do cérebro. A arma mais poderosa para treinar o cérebro é basicamente a leitura. E leitura o mais diversificada possível.
Leia de tudo! De livros até bula de remédio rs!
Quanto mais você ler mais expande sua capacidade cerebral.
Estudos relataram que ler dois livros ao mesmo tempo faz muito bem para a 'expansão' cerebral, pois obriga o leitor a lembrar dos detalhes dos livros que esta lendo afim de não confundi-los na mente.
(Mas não precisa exagerar como eu que atualmente estou lendo 7 livros simultaneamente ! E de temas bem diferentes rs)
Afim de auxiliar quem deseja 'exercitar' o cérebro para lapidar sua capacidade de dedução deixo a seguir a dica de um ótimo livro sobre a linguagem corporal (tema fundamental para quem pretende desenvolver a arte da Dedução!)
Até mais.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Elementar...Quando você sabe o que observar!
Olá, bem vido ao meu blog.
Faz algum tempo que sou um diletante da investigação e dos estudos sobre o comportamento humano. Resolvi criar este blog afim de me distrair e quem sabe trocar ideias com outros com o mesmo interesse.
Sou um grande fãn do personagem Sherlock Holmes por isso resolvi dar o nome A Arte da Dedução para o blog.
Talvez neste momento você diga:- Ué, mas o Sherlock não diz 'arte' da dedução e sim 'ciência da dedução'.
Correto amigo.
Porém considero a dedução mais uma arte do que uma ciência exata. Para uma boa dedução não basta conhecermos as 'técnicas' é preciso saber maneja-las e adapta-las sempre que necessário, e isso meu caro é uma Arte.
Enfim, grato por sua presença em meu blog e espero que possa retornar mais algumas vezes.
At.
Detetive L
Faz algum tempo que sou um diletante da investigação e dos estudos sobre o comportamento humano. Resolvi criar este blog afim de me distrair e quem sabe trocar ideias com outros com o mesmo interesse.
Sou um grande fãn do personagem Sherlock Holmes por isso resolvi dar o nome A Arte da Dedução para o blog.
Talvez neste momento você diga:- Ué, mas o Sherlock não diz 'arte' da dedução e sim 'ciência da dedução'.
Correto amigo.
Porém considero a dedução mais uma arte do que uma ciência exata. Para uma boa dedução não basta conhecermos as 'técnicas' é preciso saber maneja-las e adapta-las sempre que necessário, e isso meu caro é uma Arte.
Enfim, grato por sua presença em meu blog e espero que possa retornar mais algumas vezes.
At.
Detetive L
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